E crescimento expressivo do Ebtida ajustado de R$ 360,5 milhões .e redução da alavancagem. Com resultados consistentes, Ânima (ANIM3) retoma crescimento de receita e de 9,1% no ingresso de novos alunos.
A Ânima Holding S.A (B3: ANIM3) divulgou ao mercado, no dia 08 de maio (quinta-feira), o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2025. Após um período de melhorias de processos, aumento da eficiência e foco em uma maior qualidade da receita, a companhia inicia sua rota de crescimento sustentável, entregando lucro líquido ajustado de R$ 115,3 milhões no período, aumento de 10,2% quando comparado ao primeiro trimestre de 2024. A alavancagem caiu organicamente para 2,63x (ante 2,98x em primeiro trimestre de 2024 e 2,80x no quarto trimestre de 2024). As medidas implantadas ao longo dos últimos meses também resultaram no crescimento expressivo do Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês) ajustado ex-IFRS16, de 10,3% quando comparado ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 360,5 milhões, com expansão de 1,7 p.p na margem.
—Os sólidos resultados do primeiro trimestre de 2025 são a melhor evidência de que a terceira onda de crescimento sustentável da Ânima está a pleno vapor. Resultados consistentes que são fruto da dedicação, competência e vocação de todos os educadores do nosso ecossistema. Ao mesmo tempo em que comemoramos a retomada do crescimento, também estamos focados e comprometidos com melhorarmos, cada vez mais, nosso ensino de qualidade para nossos estudantes. Hoje, a Ânima é uma empresa com uma estratégia clara, uma cultura organizacional coesa e um time excelente, gerando consistência operacional e financeira. Continuamos confiantes de que estamos no caminho certo— destaca a presidente da companhia, Paula Harraca.
A receita líquida total cresceu 5%, ante primeiro trimestre de 2024, com resultados positivos em todas as verticais (Ânima Core, Ensino Digital e Inspirali), chegando a R$ 1 bilhão. O tíquete médio do Ensino Acadêmico cresceu em todos os segmentos com destaque para a Inspirali, empresa controlada que concentra os cursos de medicina da Ânima, que avançou 7,1% no período.
O balanço da companhia também traz outros resultados significativos, como a geração de caixa operacional, que atingiu R$ 429,2 milhões no trimestre, uma alta de 5,2% ante primeiro trimestre de 2024, e contribuiu para a trajetória de desalavancagem da companhia.
—A Ânima é uma companhia sólida e está preparada para crescer ainda mais —afirma Átila Simões, CFO da companhia.
Ânima Core —O segmento Core apresentou resultado significativo, marcado pela retomada do crescimento do volume de atração da graduação, 9,1% acima do primeiro trimestre de 2024. A evasão também apresentou redução de 1,5 p.p., ante o primeiro trimestre de 2024. Já o tíquete líquido mensal variou positivamente 7,9% e encerrou o primeiro trimestre de 2025 a R$ 873,00.
Ensino Digital — No período, o Ensino Digital apresentou avanço de 7,2% na receita líquida, resultado de um crescimento de 4,2% no tíquete Ensino Acadêmico e 22,8% no da Educação Continuada em relação ao primeiro trimestre de 2024.
A melhora de 1,5 p.p. na evasão do Ensino Acadêmico e um tíquete líquido médio superior em comparação do primeiro trimestre de 2024, levou o segmento a conquistar crescimento na receita líquida de 3,0% mantendo sua margem operacional do Ensino Digital em patamares similares aos do primeiro trimestre de 2024, em 40,5% (versus 41,0% no primeiro trimestre de 2024).
Inspirali —A Inspirali aumentou o tíquete médio dos cursos de graduação (Ensino acadêmico) em 7,1% no primeiro trimestre de 2025 versus o primeiro trimestre de 2024, levando a uma receita líquida do Ensino Acadêmico de R$ 366,8 milhões no trimestre, 7,9% ante o primeiro trimestre de 2024. A receita líquida consolidada foi de R$ 386,7 milhões no primeiro trimestre de 2025, avanço de 9,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
O segmento de Educação Médica Continuada (“EMC”) registrou no primeiro trimestre de 2025 um crescimento na base de alunos de 124,9% versus o 1T24, impulsionado pelo crescimento orgânico da operação e pela aquisição da Eu Médico Residente (“EMR”) em dezembro de 2024.