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07/05/2025

Vibra registra lucro líquido de R$ 1 bilhão em 1T25

Pela primeira vez, companhia faz R$ 2 bilhões de Ebitda no primeiro trimestre do ano.

A Vibra apresentou resultados robustos no primeiro trimestre de 2025, demonstrando a eficácia de sua estratégia operacional e financeira em um ambiente de mercado desafiador. Com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês) ajustado de R$ 2 bilhões e lucro líquido ajustado de R$ 1 bilhão, a companhia consolida sua posição como líder no setor energético brasileiro, destacando-se pela melhoria contínua de margens e rentabilidade.

O desempenho do período reflete os resultados da estratégia de otimização operacional implementada pela Vibra. No segmento de Distribuição, Rede de Postos e B2B, o Ebitda ajustado de R$ 1,8 bilhão representa um crescimento expressivo de 28,5% em relação ao mesmo período de 2024. A margem Ebitda Ajustada por metros cúbicos atingiu R$ 215, com avanço de 31,4%, demonstrando o êxito das iniciativas de eficiência operacional e gestão comercial.

Com o resultado do primeiro trimestre de 2025, a companhia atingiu o sétimo trimestre consecutivo com margens Ebitda superiores a R$ 140/metros cúbicos, indicando uma alta eficiência na geração de lucro operacional, o que sugere um controle rigoroso sobre os custos e crescente demanda pelos produtos ou serviços da empresa. Este resultado comprova a solidez dos ganhos estruturais obtidos e da contínua otimização da cadeia logística. Vale destacar que, mesmo excluindo os efeitos não recorrentes (como recuperações tributárias de R$ 394 milhões), a margem recorrente se manteve em R$ 164/m³, 4,3% superior ao primeiro trimestre de 2024.

No geral, o trimestre apresentou movimentos sazonais que testaram a resiliência da operação. Em janeiro, a estratégia de gestão de estoques antecipou os ajustes tributários de fevereiro, proporcionando ganhos significativos. O mês de fevereiro trouxe desafios com a redução da demanda e ajustes de inventários, que impactaram temporariamente o market share em segmentos específicos (diesel B2B e TRR). Contudo, a rápida reação operacional permitiu a recuperação já em março, com retomada de volumes e participação de mercado, especialmente em produtos de maior valor agregado.

—Os resultados deste trimestre refletem a maturidade do nosso modelo de negócios e a eficácia da nossa estratégia integrada. Estamos transformando desafios de mercado em oportunidades através de uma gestão operacional precisa, que nos permite expandir margens mesmo em cenários voláteis. Por sete trimestres consecutivos mantivemos margens Ebitda acima de R$140/metros cúbicos, um feito que demonstra nossa capacidade de converter eficiência operacional em resultados financeiros consistentes —afirma Ernesto Pousada, CEO da Vibra.

O segmento de energias renováveis apresentou trajetória ascendente, com receita líquida de R$ 1,2 bilhão e Ebitda @stake de R$ 268 milhões, crescimento de 15,1% ante o primeiro trimestre de 2024. A manutenção do guidance de R$ 1,3 bilhão em Ebitda @stake para a Comerc em 2025 reforça a confiança na estratégia de integração pós-aquisição e na captura das sinergias previstas.

A disciplina financeira manteve a alavancagem em patamar confortável, com dívida líquida de R$ 20,5 bilhões e índice de 1,8x o Ebitda ajustado dos últimos doze meses. A geração de caixa operacional de R$ 0,9 bilhão no período comprova a robustez do modelo, mesmo após a incorporação da Comerc. Esta estrutura financeira sólida proporciona flexibilidade estratégica para capturar oportunidades de crescimento.

Monofasia — A implementação da monofasia do PIS/Cofins sobre o etanol representa um marco regulatório importante para o setor. A medida, que deve reduzir progressivamente as assimetrias competitivas ao longo de 2025, posiciona a Vibra como principal beneficiária, dada sua escala operacional, eficiência logística e capilaridade nacional.

Os resultados do primeiro trimestre validam o modelo de negócios da Vibra e sua capacidade de gerar valor em diferentes cenários de mercado. Com operações eficientes, melhoria contínua de margens e disciplina financeira, a companhia reforça sua liderança no setor energético brasileiro. A estratégia focada em excelência operacional, crescimento sustentável e criação de valor para todos os stakeholders mantém a Vibra bem-posicionada para aproveitar as oportunidades do mercado em 2025 e além.

—Estamos construindo uma plataforma de crescimento sustentável, onde excelência operacional, gestão de risco proativa e investimentos estratégicos se complementam para gerar valor de longo prazo. A convergência regulatória, com a monofasia do PIS/Cofins, abre novas fronteiras de competitividade que estamos preparados para explorar, reforçando ainda mais nossa liderança no mercado energético nacional —analisa Ernesto.